O Cão e a Lebre...
O CÃO E A LEBRE
A lebre, que saíra em busca de alimento, entretinha-se na degustação de algumas ervas que apreciava, e tão distraída se entregava a esse prazer que descuidou da própria segurança e não percebeu que um cão de caça se aproximava sorrateiro pela sua retaguarda, beneficiado pelo vento que soprava contra ele. Quando a coitada se deu conta do perigo que corria, aí já era tarde, porque o caçador saltou sobre ela, mordeu-a na altura do pescoço, derrubou-a e deitou-se com as patas dianteiras sobre seu corpo, apertando-a firmemente contra o solo.
Feito isso, passou a mordiscá-la levemente com os seus afiados dentes caninos, para logo em seguida lamber-lhe o pêlo sedoso como se estivesse mergulhado em êxtase profundo. E fez isso duas, três e mais vezes, enquanto a pobre lebre permanecia subjugada, com o coração aos saltos, aguardando o desenlace de sua tragédia sem ter consigo a menor esperança de salvação. Até que, em dado momento, não suportando mais a angústia que a dominava por inteiro, ela sussurrou:
- Decida de uma vez o que vai fazer comigo, cachorro sem entranhas. Pára de me morder, como se eu fosse o seu almoço, ou de me lamber, como se nós dois fôssemos amigos, porque para mim essa indefinição é muito pior do que qualquer outra coisa que possa me acontecer.
Moral da Estória:
O amigo falso é sempre mais perigoso que o inimigo declarado.
Feito isso, passou a mordiscá-la levemente com os seus afiados dentes caninos, para logo em seguida lamber-lhe o pêlo sedoso como se estivesse mergulhado em êxtase profundo. E fez isso duas, três e mais vezes, enquanto a pobre lebre permanecia subjugada, com o coração aos saltos, aguardando o desenlace de sua tragédia sem ter consigo a menor esperança de salvação. Até que, em dado momento, não suportando mais a angústia que a dominava por inteiro, ela sussurrou:
- Decida de uma vez o que vai fazer comigo, cachorro sem entranhas. Pára de me morder, como se eu fosse o seu almoço, ou de me lamber, como se nós dois fôssemos amigos, porque para mim essa indefinição é muito pior do que qualquer outra coisa que possa me acontecer.
Moral da Estória:
O amigo falso é sempre mais perigoso que o inimigo declarado.
Baseado no livro Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
Nossa,
ResponderExcluirÉ verdade demais!Ultimamente tenho aberto muito os olhos para isso sabia.
Não é fácil não.
Ótimo post!
As fábulas sempre serão fontes de grande reflexão acerca dos fatos circunstanciais.
ResponderExcluirGrande abraço
Roniel,
ResponderExcluirEssa fábula é magnifíca meu amigo!
Eu até me arrisco a dizer que mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro... Acho que é bem por aí mesmo...
Adorei!
Bjs.
Rosana.
Roni,
ResponderExcluiruma fabula bem interessante !
várias lições podemos tirar ,
como as que já foram mencionadas pelos colegas .
Mas ainda cabe uma reflexão mais profunda sobre ela ...
- O sofrimento gerado pela ansiedade
- A precipitação das coisas
abs
Francisco
Roni, esse é mais um texto edificante. São várias as lições que podemos tirar dessa fábula. Beijos. Obrigada.
ResponderExcluireu ja conhecia a fabula
ResponderExcluirrelamente ela é maravilhosa
umas das melhores em minha opniao
bjo grande
Então Roniel ,
ResponderExcluirApesar de amar os caninos vou ter que dá razão a lebre :) Eu diria o mesmo sem a menor cerimônia ou arreganha os dentes ou beija. As duas coisa relamente não dá...
Boa fábula !
Um abraço.
Eninha
Meu amigo que fábula maravilhosa hein.. realmente é terrível ficar na indefinição, digo isso por experiência própria... infelizmente tem muitos amigos falsos que na nossa frente são uma pessoa ,nas costas nos atraiçoam e nos ferram sem dó nem piedade.
ResponderExcluirBeijos no coração
Márcia Canêdo
Olá amigo Roniel,
ResponderExcluirUm amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.
Um amigo falso é um inimigo secreto
Meu carinho