tag:blogger.com,1999:blog-1917061421893141172024-03-05T18:26:27.125-03:00Blog do RoniRoniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-10993208775548014512011-10-01T19:04:00.000-03:002011-10-01T19:04:13.722-03:00A Borboleta e a Rosa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju74lSg7gd4WKFTPwNPseAwRm9kQNcAC3dlHs1bs-mMx-qOXgFQk16_yPIsVICMs2c030uDaSe8J6l4UKXGV_sfS23bupb-GYfNyjARVydpA78NmIhqUKK2Z9uMZv8xaHgsjq-6azg5r0/s1600/borboleta_rosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju74lSg7gd4WKFTPwNPseAwRm9kQNcAC3dlHs1bs-mMx-qOXgFQk16_yPIsVICMs2c030uDaSe8J6l4UKXGV_sfS23bupb-GYfNyjARVydpA78NmIhqUKK2Z9uMZv8xaHgsjq-6azg5r0/s200/borboleta_rosa.jpg" width="155" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><u><span style="color: #cc3399; font-size: large;">A Borboleta e a Rosa</span></u></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">Certa vez uma borboleta se apaixonou perdidamente pela rosa mais bonita que havia no jardim. A flor ficou comovida quando soube que era amada de forma tão intensa por aquele inseto garboso que ostentava em suas asas lindos desenhos multicoloridos, e por isso, quando ele a procurou, ela concordou de imediato com o início do namoro. Acontece que depois de algum tempo de noivado, onde não faltaram juras e promessas de fidelidade e amor eterno, a borboleta se afastou alegando ter compromissos inadiáveis, só retornando após a passagem de um período relativamente longo. Ao vê-la chegar, a rosa, chorosa, recriminou-a entre soluços:<br />
<br />
- É a isso que você chama de fidelidade? Já perdi a conta dos dias que se passaram desde a sua partida, e além do mais, também fiquei sabendo que você vive de namoro e beijos com qualquer tipo de flor que encontre pela frente. Isso é uma falta de respeito muito grande, e por isso me sinto profundamente magoada com esse seu procedimento<br />
<br />
Ao ouvir a reclamação, a borboleta riu e respondeu:<br />
<br />
- Você está me acusando de infidelidade? É brincadeira! Pois saiba que eu a vi primeiramente sendo beijada pelo vento, e logo depois, dando o maior espetáculo com as abelhas que passaram por aqui. Isso sem falar nos besourinhos que a procuravam, e para os quais você dava a maior trela. E depois dessa farra toda, ainda sou acusado de infidelidade. Era só o que me faltava!... <br />
<br />
<b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><b><i>Só quem é fiel pode esperar fidelidade dos outros. </i></b></i></span></b><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;"> </span></b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Esopo - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></span></span></span></b></div><b></b>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-58721621223025328212011-05-17T16:07:00.000-03:002011-05-17T16:07:11.428-03:00O Lobo e o Cordeiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPIKyY12l2cAuFYPTTCfKglMEBtyUVxqX1W76PCEegezhyZrsAdcxAsc8nkzb6CztqwqaE0uW5nmnv6LF_Q4TcOvMJoCiRk9aU8tFAWihflq3GtLv6emowCroZboNJR8E3rHq4xZ02W5E/s1600/lobo_cordeiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPIKyY12l2cAuFYPTTCfKglMEBtyUVxqX1W76PCEegezhyZrsAdcxAsc8nkzb6CztqwqaE0uW5nmnv6LF_Q4TcOvMJoCiRk9aU8tFAWihflq3GtLv6emowCroZboNJR8E3rHq4xZ02W5E/s200/lobo_cordeiro.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><u><span style="color: #cc3399; font-size: large;">O Lobo e o Cordeiro</span></u></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">O cordeiro bebia água no córrego que corria em um trecho de terreno inclinado, quando avistou um lobo que fazia a mesma coisa um pouco mais acima de onde ele estava. O pequeno animal bem que tentou se esconder atrás de uma moita, mas antes que pudesse fazê-lo a fera também o avistou, e como ela estava cansada e irritada com a fome que fazia seu estômago doer, foi logo perguntando com cara de poucos amigos:<br />
<br />
- Como é que você se atreve a sujar a água que estou bebendo?<br />
<br />
E o cordeiro respondeu:<br />
<br />
- Senhor lobo, eu não estou sujando nada, porque como a água está vindo daí para cá, não é possível que isso aconteça.<br />
<br />
Mas o lobo retrucou:<br />
<br />
- Isso não interessa, porque você vai ter que me explicar por que andou falando mal de mim no ano passado.<br />
<br />
- Mas senhor lobo, no ano passado eu ainda não havia nascido.<br />
<br />
- Se não foi você, então foi seu irmão.<br />
<br />
- Me perdoe, senhor lobo, mas eu não tenho irmão, sou filho único.<br />
<br />
- Se não foi você, então foi algum conhecido seu, algum outro cordeiro, o cachorro que guarda o rebanho, ou até mesmo o pastor. O fato é que eu fui ofendido e por isso preciso me vingar.<br />
<br />
E então o lobo avançou sobre o cordeiro indefeso, agarrou-o com os dentes e foi embora à procura de um lugar tranqüilo onde pudesse comer a sua presa. <br />
<br />
<b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><b><i>Infelizmente, a razão do mais forte é a que sempre prevalece. </i></b></i></span></b><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;"> </span></b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de La Fontaine - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></span></span></span></b></div><b></b>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-17067105562853876692011-01-09T17:50:00.000-02:002011-01-09T17:50:38.374-02:00O Gato e o Rato<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnvCOqPxAsiQE2l6p-HRoL5evOx7-PTZz2ypNfXgsMKFW4Lv6k7T3nW5I6-Hqe6FF0kUbfBzW-StCyTBcuVMaqDGBS86bQa8h_DPDAsG9AzaHMu22O0eEyAbNHkQSTE630rWCcL5oUM7Q/s1600/gato_e_rato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnvCOqPxAsiQE2l6p-HRoL5evOx7-PTZz2ypNfXgsMKFW4Lv6k7T3nW5I6-Hqe6FF0kUbfBzW-StCyTBcuVMaqDGBS86bQa8h_DPDAsG9AzaHMu22O0eEyAbNHkQSTE630rWCcL5oUM7Q/s200/gato_e_rato.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><u><span style="color: #cc3399; font-size: large;">O Gato e o Rato</span></u></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">Dos animais que povoavam a floresta, quatro deles costumavam abrigar-se nos ocos do tronco meio apodrecido de uma velha árvore. Um deles era um gato do mato, ardiloso, ágil e traiçoeiro; outro, um ratinho de dentes afiados e apetite insaciável; o terceiro, uma doninha de corpo esguio e alongado; e finalmente, uma solitária coruja de olhos tristes.<br />
<br />
Certa noite um caçador valeu-se da escuridão para enrolar uma rede de malha forte em torno do tronco esburacado, esperando, assim, capturar algum bicho que porventura ali se abrigasse. Por isso, quando os primeiros sinais da manhã surgiram no céu o gato tentou sair do seu esconderijo, mas não conseguiu fazê-lo porque a rede o impediu. Ele bem que forçou passagem, uma, duas, várias vezes, mas sem resultado, e por fim, sentindo-se derrotado, começou a miar desconsolado, o que atraiu a atenção do rato. Este, ao perceber o que se passava vibrou de alegria, e tão contente ficou que se aproximou para apreciar mais de perto o infortúnio do seu inimigo. Ao vê-lo chegar, disse-lhe o felino aprisionado:<br />
<br />
- Meu amiguinho, tua presença me deixa feliz porque sei que teu coração bondoso certamente fará com que me libertes dessa armadilha em que tolamente caí. Do mesmo modo como por diversas vezes poupei a tua vida, o que agradeço aos deuses por terem me inspirado a fazer, sei que agora me pagarás de modo semelhante, roendo essas cordas e me devolvendo a liberdade.<br />
<br />
- E o que ganharei com isso? - perguntou-lhe o rato.<br />
<br />
- O meu reconhecimento - retrucou o gato. - Por isso firmaremos uma aliança duradoura que não só te poupará das minhas garras, como também me fará não dar tréguas à doninha e à coruja que aqui também se escondem, pois tanto um como a outra não hesitariam em transformar-te em refeição.<br />
<br />
- O que pensas que sou? Um otário? - replicou o pequeno roedor. E subiu pelo tronco carcomido. Mas logo deu de frente com a doninha ainda adormecida, o que foi a sua salvação. Assustado, o ratinho afastou-se dali rapidamente, porém percebeu a tempo que caminhava em direção à coruja solitária, cujos olhos tristes o encaravam com más intenções. Então ele retornou depressa ao refúgio do gato e pôs-se a roer os nós da rede que o prendiam, um após outro, até que o felino conseguiu safar-se. Nesse instante os dois perceberam que o caçador se aproximava da velha árvore, e por isso trataram de fugir imediatamente, mas em direções opostas.<br />
<br />
Dias depois, ao caminhar pela floresta o gato percebeu que o ratinho o vigiava de longe. Esperto como era, ele convidou:<br />
<br />
- Venha cá, amigo querido, venha cá para que eu possa abraçar-te com o carinho e respeito que mereces, pois ainda não tirei da memória o teu gesto magnânimo. Abaixo de Deus, é a ti que devo a minha vida, e por isso me sinto ofendido quando percebo que me tratas como inimigo mortal. Vinde a mim, prezado irmão!... <br />
<br />
E o rato, mantendo distância conveniente:<br />
<br />
- Por acaso acreditas que eu possa esquecer-me do teu instinto de predador e da tua feroz propensão? Por acaso imaginas que eu admita ser possível um gato demonstrar gratidão em virtude de um tratado verbal feito em momento de aflição?<br />
<br />
E dizendo isso mergulhou no buraco aberto ao pé de uma árvore e o gato do mato não o encontrou, apesar de procurá-lo por algum tempo. <br />
<br />
<b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><b><i>Nunca confie em quem tem fama de falso e mentiroso. </i></b></i></span></b><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;"> </span></b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de La Fontaine - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></span></span></span></b></div><b></b>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-66386150399433780332011-01-04T23:54:00.001-02:002011-11-26T00:56:02.545-02:00A Águia e a Coruja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixh4HgqNtEnaH7PSjMxS4G06dSt2smsUKdFOyKTBLhRv4E1DfZsktrN015KBvTiNVwLKYDFrpmboj0PRRTofQmd_irYiQhGFDe-9w3EXqijO_3JZ6IJx5k3l0bjbQLonIbcCkg4jxGHMY/s1600/aguia_coruja.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixh4HgqNtEnaH7PSjMxS4G06dSt2smsUKdFOyKTBLhRv4E1DfZsktrN015KBvTiNVwLKYDFrpmboj0PRRTofQmd_irYiQhGFDe-9w3EXqijO_3JZ6IJx5k3l0bjbQLonIbcCkg4jxGHMY/s200/aguia_coruja.jpg" width="188" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><u><span style="color: #cc3399; font-size: large;">A Águia e a Coruja</span></u></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">Do seu ninho no alto do penhasco, a águia avistou uma coruja empoleirada na árvore bem mais abaixo, ao pé do grande rochedo, defronte ao ponto aonde morava. Curiosa, ela ficou observando a vizinha que se mantinha imóvel, sem mudar de posição, mexer com as asas, ou ao menos virar a cabeça para um lado e outro, sinal de que vigiava os arredores. E pensava: “Que animal estranho é aquele? Com toda certeza não se trata de um pássaro”.</span><b><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;"> </span></span></b></span></span></b><br />
<br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><b><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">Alguns minutos se passaram com a águia absorta nessa contemplação, e como durante esse espaço de tempo a situação permaneceu a mesma, o interesse da observadora foi aumentando, aumentando, até que ela não mais se conteve e resolveu verificar de perto o que estava acontecendo. Então a poderosa rapineira pulou do ninho, pôs-se a descer voando em círculos, e quando pousou no topo da árvore, a pouca distância da coruja, perguntou-lhe:</span></span></b></span></span></b><b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><b><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;"> </span></span></b></span></span></b><br />
<br />
<b><span style="color: #cc3300;"><span style="font-family: Arial;"><b><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">- Quem é você? Como é o seu nome?</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">- Eu sou a coruja - respondeu assustada a interpelada, enquanto procurava esconder-se o melhor possível em meio aos ramos e folhas.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">- Mas que bicho feio você é! Que coisa mais ridícula! - comentou a águia entre risadas. - Só tem olhos e penas... Fale mais alguma coisa, pois eu quero ouvir sua voz direito. Se ela for tão bonita como a sua cara, então serei forçada a tapar os ouvidos.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">E enquanto conversava ela tentava abrir caminho por entre a folhagem, buscando aproximar-se da coruja que recuava pelos ramos mais finos da árvore, sem conseguir esconder o pavor que sentia. Acontece que o fazendeiro dono daquela área havia passado por ali algumas horas antes e colocado visgo nos galhos mais grossos, e por isso a águia, de repente, se viu presa à armadilha grudenta, e dali em diante, quanto mais ela lutava para se libertar, mais as penas de suas asas ficavam agarradas aos galhos e ramos. Vendo o que acontecia, a coruja lhe disse, aliviada:</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: small;">- Não vai demorar muito para o fazendeiro aparecer, e aí então você será apanhada e trancada em uma grande gaiola. Também é possível que ele a mate assim que a veja, para vingar-se pelos cordeiros dele que foram parar na sua barriga. E isso é bem feito. Você que é uma águia cuja vida foi toda passada no céu, livre dos perigos e sobressaltos a que nós outros estamos sujeitos o dia inteiro, tinha necessidade de descer lá das alturas e vir aqui embaixo para caçoar de mim?</span></span><b><span style="color: #cc3399;"><i> </i></span></b></b></span></span></b></div><b><b><b><b><span style="color: #cc3300;"></span></b></b></b></b><br />
<b><b><b><b><span style="color: #cc3300;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><b><i>Quem humilha ou menospreza os seus semelhantes, certamente encontrará um dia alguém que lhe faça o mesmo.</i></b></i></span></b><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;"> </span></b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Leonardo Da Vinci - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></span></b></b></b></b>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-38874460527870691562010-11-04T21:36:00.000-02:002010-11-04T21:36:32.667-02:00O Rato e o Elefante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb84AnPD-hSbQzc0Fmo0FFUbMz5V8U3pPE4lDLBrlfSqOHyG_F_bHY7ytXuPc1-8Bxw0qV8Eze9TqXtNc3kRpJIRkArWrody45ZCyjLAceBji101ZWw337fH4QZRfb6Sn-HElfxGn_wv4/s1600/rato_elefante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb84AnPD-hSbQzc0Fmo0FFUbMz5V8U3pPE4lDLBrlfSqOHyG_F_bHY7ytXuPc1-8Bxw0qV8Eze9TqXtNc3kRpJIRkArWrody45ZCyjLAceBji101ZWw337fH4QZRfb6Sn-HElfxGn_wv4/s200/rato_elefante.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong><u><span style="color: #cc3399; font-size: large;">O Rato e o Elefante</span></u></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">O elefante imenso e ricamente ornamentado passava pela aldeia trazendo sobre o dorso um cesto preso firmemente ao seu corpo por fortes correias. Neste, uma sultana viajava confortavelmente acomodada sobre almofadas coloridas, tendo como companhia um gato, um papagaio e um cão. O elefante marchava em passo lento, acompanhado de perto pela criadagem da distinta senhora, e esse acontecimento incomum atraiu a atenção dos moradores da pequena localidade, que logo se posicionaram à beira do caminho para assistir de perto à passagem da importante comitiva.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">Aquela movimentação anormal também despertou a curiosidade de um pequeno rato, que ao sair da toca e perceber o que acontecia, espantou-se com a quantidade de gente que ali se postava não só por causa da sultana e sua criadagem, mas principalmente pela imponência do elefante, ainda mais destacada graças à beleza do arreamento e dos adornos que o cobriam. Inconformado com o que via, o minúsculo roedor comentou em tom de despeito:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">- “Não sei por que toda essa admiração! Será que os humanos pensam que quanto maior o tamanho, maior é a importância? Eu sei que tenho o corpo bem pequeno, se comparado com aquele gigante que ali vai, mas apesar disso não vejo nenhum motivo para que alguém possa dizer que eu sou inferior a ele...”.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">E certamente continuaria a tecer seus comentários se porventura um gato não tivesse aparecido ali bem perto e o tivesse feito fugir às pressas, provando assim, e de forma indiscutível, que um rato não é um elefante.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><strong><i>Cada um é o que é, e contra isso nada pode ser feito.</i></strong></i></span></b><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de La Fontaine - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-54401362826354992742010-10-27T23:37:00.002-02:002010-10-27T23:46:07.644-02:00A Queixa do Pavão<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDUI_yQw5qfrqxgMCbGIo8Jr7ZVHdH31UH08m_P6_al_LumhfRnMcTYoF4Prev5kkjUo1SF_gDiOtFPg5_i28a6yGPPcJBIvZ15W0nSw49Mum-cvxOKirJ6onLHhIK8Zd2n3p2seZBS1U/s1600/pavao2.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDUI_yQw5qfrqxgMCbGIo8Jr7ZVHdH31UH08m_P6_al_LumhfRnMcTYoF4Prev5kkjUo1SF_gDiOtFPg5_i28a6yGPPcJBIvZ15W0nSw49Mum-cvxOKirJ6onLHhIK8Zd2n3p2seZBS1U/s200/pavao2.JPG" width="200" /></a><strong><span style="color: #cc3300;"><u><span style="color: #cc3399;">A Queixa do Pavão</span></u></span></strong></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">O pavão dirigiu-se à deusa Juno para reclamar da voz que possuía. Alegava o pássaro que apesar do seu grande desejo de cantar louvores à divindade, por quem nutria respeito e devoção, não se animava a fazê-lo porque sabia que o som saído de sua garganta, ao invés de suave e melodioso, estrondava pelas cercanias de onde se encontrava como se fossem gritos agourentos, mais incomodando que agradando a quem o ouvisse. E reforçava sua contrariedade apontando um exemplo à rainha dos céus e da luz: </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">Veja o rouxinol, deusa onipotente, uma ave cujo tamanho e cor são absolutamente inexpressivos, mas que quando abre o bico encanta o mundo com a música que entoa. Enquanto eu...</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">Juno não gostou do que ouviu, e por isso retrucou furiosa: </span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #cc3300;">- Ora, ora, invejoso ignorante! Então é isso? Queres para ti a voz do pequeno rouxinol? Por quê? Não te satisfaz a maravilhosa cauda que possuis, que se abre em leque esplendoroso como nenhum outro pássaro consegue fazer, encantando a todos com suas cores e seus desenhos que mais parecem os olhos deslumbrantes da natureza a observar os arredores? O brilho fulgurante das penas que cobrem teu peito também não é bastante? Tua figura majestosa agrada e deleita a quantos a vejam, mas isso não é suficiente para satisfazer a vaidade que pareces guardar dentro de ti em proporção maior que o bom senso? Lembra-te, infeliz cobiçoso, de que a Natureza repartiu os seus dons com tudo e com todos, e por isso, como cada um ganhou o seu, a satisfação se tornou geral. Por essa razão te darei a voz de Filomela, o rouxinol, se tornares a me pedi-la, mas em compensação te tirarei as plumas.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">Diante das condições impostas pela deusa Juno, o pavão não quis efetuar a troca, e por isso nunca mais tocou no assunto.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i><strong><i>Faz parte do nosso instinto invejar e desejar o que os outros têm, desde que, para tanto, não tenhamos que perder o que é nosso.</i></strong></i></span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Leonardo da Vinci - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-86727593083974420032010-10-04T21:44:00.000-03:002010-10-04T21:44:55.470-03:00O Cavalo e o Lobo<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2M3MtqFKpcTyDukKMJM0_GKzlJJZhPrn2nL4zV_oR9bNP8U_azRx24JWf9GaRdTdrnV-j2vl241Os5Ok7KReK6s8tHIEX_rXEJ6WLhW6w7Pb7AFnTxOAuglmG82zIDzsqs4X8QfR4nVQ/s1600/cavalo_lobo.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2M3MtqFKpcTyDukKMJM0_GKzlJJZhPrn2nL4zV_oR9bNP8U_azRx24JWf9GaRdTdrnV-j2vl241Os5Ok7KReK6s8tHIEX_rXEJ6WLhW6w7Pb7AFnTxOAuglmG82zIDzsqs4X8QfR4nVQ/s200/cavalo_lobo.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #cc3300;"><u><span style="color: #cc3399;">O CAVALO E O LOBO</span></u></span></strong></div><br />
<strong><span style="color: #cc3300;">O tempo era de primavera. Sob o sol de meio-dia o cavalo fartava-se com a relva que cobria bom trecho das margens do ribeirão que passava por ali, sem perceber que a certa distância, escondido entre os arbustos que lá se amontoavam, um lobo o observava com interesse. Mal intencionada, a fera resmungava entre os dentes:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">- Ah, que belo animal! Se fosse um carneiro, um bezerro, ou até mesmo um burro, e certamente já estaria passando pela minha goela. Mas é um cavalo grande, com patas poderosas que eu preciso evitar a qualquer custo, sob pena de me dar muito mal. Por isso vou ter que enganá-lo.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">E saindo do bosque com o jeito inocente dos que nada devem, ou temem, aproximou-se do cavalo e lhe disse: - Salve, companheiro! Prazer em ver-te neste dia radiante. Como sei que não me conheces, deixe-me dizer-te que os deuses deram a mim o poder da curar os males físicos fazendo-me conhecedor das virtudes das ervas, do alívio que elas são capazes de proporcionar aos que padecem de qualquer enfermidade. Por isso corro o mundo preocupado apenas em socorrer a quem precisa de socorro, e como certamente tens algum problema de saúde, eu me prontifico a curá-lo de graça, pois o dom que me foi concedido pelos deuses precisa ser distribuído aos necessitados sem que receba em troca qualquer tipo de remuneração.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">O cavalo, que já ouvira falar da malícia do impostor, respondeu: - Que os deuses sejam louvados, doutor, pois estás chegando em hora muito boa. Já faz alguns dias que mal consigo suportar a dor de um tumor nas unhas dos pés, e o pior é que não sei o que fazer para livrar-me desse padecimento.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">- Pelo que vejo seu caso só vai poder ser resolvido com cirurgia – observou o lobo. - E como nesse ramo eu tenho muita prática, vamos já resolver o seu problema.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">- Pois não, doutor – concordou o cavalo. – Se é pra ser assim, então vou te dar as costas para que possas examinar meus pés com mais cuidado.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc3300;">- Ótimo, meu caro – murmurou o lobo. E se aproximou do falso enfermo sem maiores cuidados. Mas assim que o fez, este lhe deu dois coices violentos que o atingiram em cheio no focinho, transformando-o de imediato numa bola enorme.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong><span style="color: #cc3300;">Assustado e dolorido o lobo se pôs em fuga o mais depressa que pôde, mas enquanto corria para bem longe, dizia a si mesmo: - Bem feito! Quem me mandou ser tolo de querer passar pelo que não sou? Resultado: fui buscar lã e saí tosquiado.</span></strong></span></div><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i>Esperteza, quando é demais, acaba sempre dando mal resultado.</i></span></b><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Leonardo da Vinci - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-70388562558331404982010-09-30T21:02:00.000-03:002010-09-30T21:02:00.099-03:00O Pintassilgo...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDzkKk0CRaQhN4zGngk00x-ygqho39fSmy49PExFjDJwY1fO7yJdl78AFrgFNSGAuQIHYvUiKxN_pKx_qjsZerQHrvDSUGVwROBL01z1njnJC77N9SQCCVAq6xLd4lwfjbamiIevA5M8/s1600/pintassilgo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDzkKk0CRaQhN4zGngk00x-ygqho39fSmy49PExFjDJwY1fO7yJdl78AFrgFNSGAuQIHYvUiKxN_pKx_qjsZerQHrvDSUGVwROBL01z1njnJC77N9SQCCVAq6xLd4lwfjbamiIevA5M8/s200/pintassilgo.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #cc3399;"><u><b>O PINTASSILGO</b></u></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Contam os antigos que em certo dia a mamãe pintassilgo deixou seus filhotes no ninho e saiu em busca de comida para alimentá-los. Quando retornou, não mais os encontrou: alguém os havia levado. Desesperada, ela iniciou uma busca frenética pelas redondezas, perguntando a todos os seus vizinhos e passantes se eles saberiam informar alguma coisa sobre o paradeiro das pequeninas e indefesas aves que havia deixado em casa, supostamente em segurança. Tudo em vão.</b></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3300;"><b>Até que, uma semana depois, a coruja que morava na árvore fronteira à sua lhe disse que vira, no dia anterior, alguns filhotes de pintassilgo, e que provavelmente eles seriam os que ela estava procurando. “Onde você os viu?”, perguntou a mãe aflita. “Na casa do fazendeiro”, respondeu a coruja. </b></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3300;"><b>A mamãe pintassilgo voou imediatamente para a fazenda indicada. Chegando lá, procurou primeiramente no pátio, mas não encontrou o que queria. Depois na varanda da casa, também sem resultado. Desanimada, ela olhou para cima, e notou, então, que na janela mais larga do andar superior uma gaiola estava dependurada. Ao subir rapidamente até lá, descobriu, finalmente, que os seus filhotes estavam presos nela. </b></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3300;"><b>Ao verem a mãe os filhotes piaram desesperados, suplicando-lhe que os soltasse. Bem que ela tentou, coitada, mas seu bico e suas patas de nada valeram contra a grade de arame que impedia a saída dos prisioneiros. Mamãe pintassilgo tentou várias vezes, machucou-se durante a arrebatada tentativa de recuperar sua família, até que desistiu, convencida de que nada mais podia fazer. Por isso ela voltou para a floresta, deixando para trás um grito de tristeza.</b></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3300;"><b>Mas retornou no dia seguinte. Pousada na gaiola, ela observou seus filhotes sem conseguir esconder a tristeza que lhe turvava os olhos, e depois, com o coração oprimido pela dor que sentia, deu a cada um deles, através das grades, um pedaço da erva venenosa que levava no bico. Não demorou muito para que os pequenos passarinhos morressem, e a mamãe pintassilgo, olhando-os pela última vez, murmurou desconsolada: “É preferível morrer, do que perder a liberdade”.</b></span><br />
<br />
<b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i>A liberdade é o bem mais precioso que o ser humano tem.</i></span></b><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Leonardo da Vinci - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-47727044697816343352010-09-26T00:06:00.000-03:002010-09-26T00:06:18.835-03:00A Rede de Pesca...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSBnPtc4f5ijW6l5Fh3EzxbNTHWeaDWsg7H-Oj6fXNjWUiyHNpHvIBsVLmdSb4gKDgFt3Buj01OOzzIpvinoyIsmpAMNse8AN-sqsDpRDMqWK_R8t6Mfg6nV_dwipB8EBukM2wME8QvCo/s1600/rede_pesca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSBnPtc4f5ijW6l5Fh3EzxbNTHWeaDWsg7H-Oj6fXNjWUiyHNpHvIBsVLmdSb4gKDgFt3Buj01OOzzIpvinoyIsmpAMNse8AN-sqsDpRDMqWK_R8t6Mfg6nV_dwipB8EBukM2wME8QvCo/s200/rede_pesca.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #cc3399;"><u><b>A REDE DE PESCA</b></u></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Como de costume, a rede de pesca, ao ser retirada da água pelos pescadores, chegou ao barco cheia de peixes. Centenas deles, de todas as espécies e tamanhos, foram recolhidos e amontoados em grandes cestas, a maioria arfando desesperada em busca do ar que lhes faltava, uns agitando rabos e barbatanas talvez para mostrar o inconformismo de quem sabe que se vai antes da hora, enquanto outros, mais renitentes, reuniam as forças derradeiras e arriscavam pequenos saltos, na vã esperança de, num deles, reencontrar a vida cujo brilho aos poucos ia se apagando em seus olhos.<br />
<br />
Mais adiante, no fundo do rio, os sobreviventes do cardume apanhado sem defesa se reuniram e passaram a discutir o perigo que enfrentavam. Disse um deles:<br />
<br />
- Nosso problema é de vida ou morte. Todos os dias os pescadores lançam sua rede em pontos diferentes do rio, e de cada vez muitos companheiros nossos são apanhados por ela e levados embora, para alimentar os humanos. A continuar desse jeito, em pouco tempo não sobrará nenhum de nós para contar a história. Precisamos pensar em alguma coisa para acabar com esse flagelo.<br />
<br />
- E o que poderemos fazer? - indagou uma traíra que morava nas pedras do lugar, e cujo marido e filhos tinham sido levados na última redada.<br />
<br />
- Destruir a rede! – foi a resposta unânime e imediata dos que participavam da assembléia.<br />
<br />
A novidade correu o rio como um relâmpago, e em pouco tempo, da nascente à foz, todos os que nele moravam tomaram conhecimento do que precisava ser feito. No dia seguinte, numa enseada suficientemente espaçosa para receber os milhares de peixes que para ali acorreram, um experiente dourado que por duas vezes conseguira escapar da morte certa porque rompera as malhas da rede com os dentes, foi escolhido comandante da revolta. E ele então detalhou o seu plano:<br />
<br />
- Os piaus ficarão de vigia, para descobrir em que lugar os pescadores nos atacarão. Assim que soubermos, entraremos em ação. A rede é grande, vai de um lado a outro do rio, e tem chumbos presos embaixo, para que afunde. Por isso, vamos nos dividir em dois grupos: um suspenderá os pesos, levando-os à superfície, e outro segurará as malhas por cima, sem soltá-las. Ao mesmo tempo, as piranhas cortarão com os dentes a corda que mantêm a rede esticada entre as margens. Feito isso, deixaremos que ela afunde e se perca para sempre.<br />
<br />
Não passou muito tempo e a esperada notícia chegou: o apetrecho dos pescadores havia sido armado não muito distante, pouco menos de meio quilometro rio acima. A informação provocou um alvoroço generalizado, mas antes que os peixes partissem como um exército gigantesco em busca de seu objetivo, o dourado tratou de aconselhá-los:<br />
<br />
- Tenham cuidado com a correnteza, porque caso alguém se distraia, poderá ser arrastado por ela para dentro da rede. Sigam sem pressa, usem bem as nadadeiras, e principalmente, que cada um cumpra a sua missão.<br />
<br />
E foi assim que os peixes partiram para o ataque. Mas quando avistaram a rede esticada à sua frente, pronta para cumprir sua missão sinistra, todos foram dominados por uma fúria incontrolável. Por isso, mesmo depois de terem cumprido as determinações do dourado, não largaram mais a inimiga, continuando a atacá-la com a única arma de que dispunham: os dentes. E por isso morderam-na e cortaram-na tanto quanto puderam, uma, duas, três e mais vezes, até transformá-la em um monte de restos que as águas levavam para longe, bem longe, não deixando ali nenhum sinal de seu paradeiro.<br />
<br />
Finalmente o rio estava livre do perigo que o ameaçava.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i>O povo que precisa de um salvador não merece ser salvo.</i></span></b><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Leonardo da Vinci - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-15026836352461512452010-09-10T22:07:00.000-03:002010-09-10T22:07:52.870-03:00Minha Primeira Notícia no OCIOSO<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfOerq59vQ4jCmGJURAuC0-Fbfye7AQDUL_BGZkKDnmewBPiZnkA5pgRC15nx4fYOYb_LiP4HDNGl3onE3B0HMWJwpzx6G7_J8RpsKXe5CdhCPw4zpG2Ya-F-1PzMWwX0uDXBO7cwLKT4/s1600/noticia_ocioso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfOerq59vQ4jCmGJURAuC0-Fbfye7AQDUL_BGZkKDnmewBPiZnkA5pgRC15nx4fYOYb_LiP4HDNGl3onE3B0HMWJwpzx6G7_J8RpsKXe5CdhCPw4zpG2Ya-F-1PzMWwX0uDXBO7cwLKT4/s200/noticia_ocioso.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399; font-size: large;"><u><b>Minha 1ª Notícia no OCIOSO</b></u></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Agradeço a todos que me prestigiaram e fizeram com que a minha postagem <a href="http://ronieljulio.blogspot.com/2010/09/o-casamento-do-sol-com-lua.html">O Casamento do Sol com a Lua</a> fosse parar no <a href="http://ocioso.com.br/index.php?cc=233686">OCIOSO</a>.</b></span><br />
<br />
<strong><span style="color: #cc3300;">Essa foi a melhor notícia do dia.</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #cc3300;">Grande Abraço!</span></strong><br />
<br />
</div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-84966866972477645532010-09-03T21:13:00.000-03:002010-09-03T21:13:04.418-03:00O Casamento do Sol com a Lua<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2zsA7opkqNHrvXiJjjESGB7gJRiWqfScq0gfdZk72TYObQa9eVg1_3iv10QeAqtYnvQS4d-0nEzd0b4Cpuj2SyVvUOhhXfXwWnVFN5I7xKWyTQ-QTRdZHiHPHArepDK16ig3iVx73lAU/s1600/sol_lua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2zsA7opkqNHrvXiJjjESGB7gJRiWqfScq0gfdZk72TYObQa9eVg1_3iv10QeAqtYnvQS4d-0nEzd0b4Cpuj2SyVvUOhhXfXwWnVFN5I7xKWyTQ-QTRdZHiHPHArepDK16ig3iVx73lAU/s200/sol_lua.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><b>O CASAMENTO DO SOL COM A LUA</b></u></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Houve um tempo em que o Sol se apaixonou pela Lua e resolveu casar-se com ela. Essa notícia chegou aos ouvidos dos humanos e estes, diante da novidade, fizeram o que fazem até hoje: formaram dois grupos, o dos discordantes e o dos aceitantes, que passaram a discutir os prós e contras daquela união celestial. E como o desacordo entre eles crescia cada vez mais, ameaçando transformar-se em enorme confusão, o deus Júpiter resolveu ouvir as alegações que ambos apresentavam a título de justificativa para seus respectivos comportamentos.<br />
<br />
Os favoráveis ao casamento alegaram que como cada um tinha o direito de escolher o seu próprio destino, o Sol e a Lua podiam fazer o que bem entendessem, sem que ninguém pudesse alimentar a pretensão de interferir no que eles tinham acertado de comum acordo. Afinal de contas, a lei era divina, e contra ela não cabia, portanto, qualquer contestação humana ou mesmo extra-terrestre.<br />
<br />
Os desfavoráveis justificaram seu posicionamento com o argumento de que os casamentos, em sua imensa maioria, redundam em filhos. E se assim era, quem poderia precisar quantos pequeninos sóis seriam colocados no espaço a partir do momento em que Sol e Lua se juntassem? E isso acontecendo, como ficaria a Terra caso a luz e o calor solar fossem multiplicados por um, dois, três, quatro, ou sabia-se lá quando descendentes do astro-rei, todos eles dardejando sobre os seres humanos, vegetais e animais, os seus raios abrasadores? A vida se tornaria impossível, e o mundo se transformaria em um deserto!...<br />
<br />
Júpiter entendeu que a razão estava com este último grupo, e por isso decidiu que Sol e Lua não poderiam se casar. E mais, que os dois deveriam se manter a prudente distância um do outro, ordenando-lhes: você, Lua, iluminará a noite, enquanto o Sol fará o mesmo durante o dia. Você Lua, encantará os que se amam, e sua visão servirá de inspiração aos poetas e trovadores; ao passo que o Sol fornecerá o calor tão necessário â Terra, razão pela qual sua simples presença no firmamento fará com que as pessoas se tornem mais alegres e felizes. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i>Nenhuma decisão é aceitável caso desconsidere o direito e bem estar da maioria das pessoas atingidas por ela.</i></span></b><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado em uma Fábula de Esopo - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=756752" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div><br />
<center><object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qc9WVDhYT8o?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/qc9WVDhYT8o?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-81402510506627378692010-09-02T01:36:00.000-03:002010-09-02T01:36:07.664-03:00Um Cowboy do Asfalto Fora da Lei<div class="MsoNormal" style="color: #b45f06; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOXBsNAIEcSVcv8C0mnc4v7fsiV50C3hIt-kAAHxvsM9ApC3rU0YNyrKUhVxMfBDItLgp0FFJ1hw4uiK2W_-ZUo5J_fn_6cBx3dHV3LUopNtHbYK3qtfqbjkc67SNU8fJODjovsaD_Gpw/s1600/cowboy.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOXBsNAIEcSVcv8C0mnc4v7fsiV50C3hIt-kAAHxvsM9ApC3rU0YNyrKUhVxMfBDItLgp0FFJ1hw4uiK2W_-ZUo5J_fn_6cBx3dHV3LUopNtHbYK3qtfqbjkc67SNU8fJODjovsaD_Gpw/s200/cowboy.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><b>UM COWBOY DO ASFALTO FORA DA LEI</b></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Para ajudar o meu amigo Dieguito, hoje deixarei de ser um cowboy do asfalto para ser um cowboy fora da lei.<br />
</b></span><br />
<span style="color: #cc3300;"><b>Vou juntar-me a ele para investigarmos melhor essa turma do Gargamel.<br />
<br />
</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD8iizMqBjd1TcC46WR9bGtHPKqv9Tl_X_0MokUHcG3pfGYYVkQZIvmMrqUMH1FHRq-LYa8QkLpxjNGtDRDva_nK7K6ESI03rXBVvqFxuMc_vKa30hCaJRx0MNjrxcQT3Hfy_N_GMshbE/s1600/chapeu_cowboy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD8iizMqBjd1TcC46WR9bGtHPKqv9Tl_X_0MokUHcG3pfGYYVkQZIvmMrqUMH1FHRq-LYa8QkLpxjNGtDRDva_nK7K6ESI03rXBVvqFxuMc_vKa30hCaJRx0MNjrxcQT3Hfy_N_GMshbE/s200/chapeu_cowboy.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3300;"><b>Quando Deus criou o mundo deixou tudo combinado...<br />
Fez canário pra mato fino e capoeira pra bicho do mato...<br />
Fez perfume pras muié bunita e cachaça pros homi apaixonado!<br />
Pros abeia que querem copiar o estilo de ser di nóis cowboy, eu mando mais ou menos assim...<br />
Quem não sabe fazer verso que não se meta na folia, pois meu avô sempre dizia que us rato nunca faiz festa no lugar que o gato mia!<br />
Alguns Cowboys fazem o que outros homens apenas sonham!<br />
<br />
<span style="color: #cc3399;">Essa é procê amigo Dieguito</span></b></span><br />
<br />
<span style="color: #cc3300;"><b>Onde tem carniça, tem urubu. Onde tem buraco, tem tatu. Onde tem mulher bonita, eu pulo que nem canguru.<br />
<br />
Conheci uma morena pro estado do Paraná, pensei que ia ser fácil seu coração a laçar, a noite estava quente e eu na solidão, morena só de mini saia balançou meu coração, fui chegando de mansinho para dar boa impressão. Joguei a conversa nela de xaveco de garanhão. Tentei dar um beijo nela e saiu a confusão. Me chamou de atrevido e já foi me metendo a mão.</b></span></div></div><br />
<br />
<center><object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/23EO7sDO9Lw?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/23EO7sDO9Lw?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center><br />
<br />
<div style="color: #cc3300; text-align: center;"><b>Mamãe, não quero ser prefeito<br />
Pode ser que eu seja eleito<br />
E alguém pode querer me assassinar<br />
Eu não preciso ler jornais<br />
Mentir sozinho eu sou capaz<br />
Não quero ir de encontro ao azar<br />
Papai não quero provar nada<br />
Eu já servi à Pátria amada<br />
E todo mundo cobra minha luz<br />
Oh, coitado, foi tão cedo<br />
Deus me livre, eu tenho medo<br />
Morrer dependurado numa cruz</b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #cc3300;">Eu não sou besta pra tirar onda de herói</span><br style="color: #cc3300;" /><span style="color: #cc3300;"> Sou vacinado, eu sou cowboy</span><br style="color: #cc3300;" /><span style="color: #cc3300;"> Cowboy fora da lei</span><br style="color: #cc3300;" /><span style="color: #cc3300;"> Durango Kid só existe no gibi</span><br style="color: #cc3300;" /><span style="color: #cc3300;"> E quem quiser que fique aqui</span><br style="color: #cc3300;" /><span style="color: #cc3300;"> Entrar pra historia é com vocês!</span></b></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>E pra ficar ainda melhor, hoje não vou colocar os créditos... kkkkkkkkkkkk</b></span></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-90759539546763284802010-08-21T01:09:00.001-03:002010-08-21T13:06:34.966-03:00O Camponês e os Cães...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio-acG9T-tEQsyM01wQA-HN2QauCCU0jqsHmg99xbtUz8uHwHviTjusQrnnNiwg8PRaTRYuE-B7q1nZKhZb_GAFJ_y6efmziEJD0qtfKc66UX1De_I3pDUDE6Yf4jNv7vbfJpJrsQE9wo/s1600/caes_neve.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio-acG9T-tEQsyM01wQA-HN2QauCCU0jqsHmg99xbtUz8uHwHviTjusQrnnNiwg8PRaTRYuE-B7q1nZKhZb_GAFJ_y6efmziEJD0qtfKc66UX1De_I3pDUDE6Yf4jNv7vbfJpJrsQE9wo/s200/caes_neve.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><b>O CAMPONÊS E OS CÃES</b></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><b>Naquele ano a neve caiu como há muito tempo não acontecia. Durante dias e dias ela desceu do céu ora com calma, ora frenética, mas sempre ininterrupta, sem dar descanso a quem quer que seja, disposta, ao que parece, a soterrar com sua brancura gelada o que houvesse sobre a terra. E assim, tudo foi desaparecendo sob o alvo manto que os flocos de vapor d’água congelada iam tecendo caprichosamente sobre casas, árvores, pedras e caminhos, isolando as pessoas que moravam em lugares de acesso mais difícil.<br />
<br />
Uma delas era o camponês cuja propriedade ficava em um pequeno vale, no sopé da montanha coberta de gelo. Sem ter como sair de casa, ele se acomodou como pode em sua cabana de madeira, mas como fora imprevidente e não se abastecera dos mantimentos de que precisaria para enfrentar o inverno, logo a fome começou a lhe incomodar, e por isso ele sacrificou primeiramente as poucas galinhas que possuía. Depois foi a vez do carneiro, logo em seguida da cabra, e quando chegou a vez do cavalo, os dois cães que vigiavam a fazendola se entreolharam e um disse para o outro:<br />
<br />
- Vamos dar o fora enquanto é tempo. Se nosso dono não hesitou em matar o cavalo de que tanto precisava, é certo que nós também não seremos poupados.</b> </span><br />
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #cc3399;"><i>Moral da Estória</i>: </span><span style="color: #007700;"><i>Cuidado com os que não hesitam em fazer mal ao próximo para resolver os seus problemas.</i></span></b><br />
<br />
<span style="color: #cc3399;"><i><b><span style="font-size: x-small;">Baseado no livro Fábulas de Esopo - </span><a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=756761" target="blank"><span style="font-size: x-small;">Fernando Kitzinger Dannemann</span></a></b> </i></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-9152712759591047622010-06-27T19:47:00.001-03:002010-09-02T19:52:35.070-03:00O Cão e a Máscara...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-C9C32IjvdPPN1A2tAq-Iso90kzC3uxPNqidfw7xSIvORbJFEV7MNz-bw9Yr7F2A0EDGCOj4qsbTSo-sn1MRkhgES8I-NiAoC2ZrVlAUGWUtS-bJ0h4KVoKn88Q3jKGe243RCbbi9OyQ/s1600/mascara.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-C9C32IjvdPPN1A2tAq-Iso90kzC3uxPNqidfw7xSIvORbJFEV7MNz-bw9Yr7F2A0EDGCOj4qsbTSo-sn1MRkhgES8I-NiAoC2ZrVlAUGWUtS-bJ0h4KVoKn88Q3jKGe243RCbbi9OyQ/s200/mascara.jpg" width="150" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O CÃO E A MÁSCARA</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>O cão vadio andava pelas ruas em busca de comida. Desde a manhã anterior ele não conseguira encontrar nada que pudesse atenuar a fome que sentia, e por isso andava sem parar, farejando aqui e ali na esperança de achar ao menos um pedaço de pão velho para acalmar o estômago. <br />
<br />
Em certo trecho do caminho ele encontrou uma máscara. Ela era linda, e suas cores tão belas pareciam lhe dar vida e até mesmo o dom da palavra. Durante alguns segundos o cão a cheirou com cuidado, mas percebendo do que se tratava a deixou de lado e afastou-se resmungando:<br />
<br />
- Não resta dúvida que é uma cabeça bonita, mas não tem miolos.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Existem no mundo muitas cabeças bonitas, mas desmioladas, e por isso não nos servem para nada.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - <a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=951087" target="blank">Fernando Kitzinger Dannemann</a></strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-7685954065045618592010-06-26T01:11:00.001-03:002010-09-02T19:56:16.462-03:00O Leão e o Rato...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqKsLKXuj8IrCjuR5MS9zzTZ_abWDFl8XqaZYvlrt9VjUAJDonRZnF3ckM1ddCdNrmezfVawggA1r_vCS-EYPLeFWD3DWB4KmXm2R6eu4gUvvkZP68_Y1HBAeZ3HLdxq40Ne2aLy549jA/s1600/leao_rato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="152" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqKsLKXuj8IrCjuR5MS9zzTZ_abWDFl8XqaZYvlrt9VjUAJDonRZnF3ckM1ddCdNrmezfVawggA1r_vCS-EYPLeFWD3DWB4KmXm2R6eu4gUvvkZP68_Y1HBAeZ3HLdxq40Ne2aLy549jA/s200/leao_rato.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O LEÃO E O RATO</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>O leão dormia sossegado quando foi acordado por um rato que passou correndo sobre seu rosto. Irritado por ter sido despertado daquela maneira, o rei dos animais levantou-se rapidamente e dando um salto ágil capturou o roedor atrevido, disposto a matá-lo. Mas este suplicou: <br />
<br />
- Se o senhor poupar minha vida, senhor leão, tenho certeza de que poderei retribuir a sua bondade. <br />
<br />
Ao ouvir essa afirmativa o leão não se conteve e deu uma gargalhada de desprezo, mas mesmo assim soltou sua pequenina presa. Acontece que poucos dias depois ele foi capturado por alguns caçadores que o amarraram com cordas grossas, deitaram-no no chão e depois se afastaram à procura de outros animais. Porém, o rato ouviu e reconheceu o rugido furioso do leão, e por isso aproximou-se dele, percebeu o que lhe tinha acontecido, roeu as cordas que o prendiam e o libertou. Mas lhe disse, quando o viu afastar-se: <br />
<br />
- O senhor achou que eu jamais seria capaz de ajudá-lo, e por isso nunca esperou receber de mim qualquer compensação pelo fato de ter poupado a minha vida. Mas descobriu agora que essa idéia não é ridícula, pois até mesmo um rato inofensivo pode prestar grande favor a um poderoso leão.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Ninguém deve esquecer que os pequenos amigos podem se transformar em grandes aliados.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - <a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=108770" target="blank">Fernando Kitzinger Dannemann</a></strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-37252547393002561402010-06-23T14:45:00.001-03:002010-09-02T20:00:24.807-03:00A Raposa e a Cegonha...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxh-JWP8PIFd-CzaYdKajM3hl4wcHgXnEhIG5IZZCK7vTWRpdLfa4RE9lGwJeWnLJQ4yFvycfvziKdyNXl2oQmTfHWufm1MPUGPXGRWPpUmQfrgsN-FWvaIGQ1U75OTzlaWP-ifqR0MVU/s1600/raposa_cegonha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxh-JWP8PIFd-CzaYdKajM3hl4wcHgXnEhIG5IZZCK7vTWRpdLfa4RE9lGwJeWnLJQ4yFvycfvziKdyNXl2oQmTfHWufm1MPUGPXGRWPpUmQfrgsN-FWvaIGQ1U75OTzlaWP-ifqR0MVU/s200/raposa_cegonha.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>A RAPOSA E A CEGONHA</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.<br />
<br />
- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.<br />
<br />
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.<br />
<br />
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.<br />
<br />
- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Quem com ferro fere, com ferro será ferido.</em></span></spam></strong><br />
</div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-76038215387426249022010-06-20T11:36:00.001-03:002010-09-02T20:12:17.062-03:00O Cão Dorminhoco e o Lobo...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibraQM2LeBjBDYzkSHNKozfnuDY93hhmXZqCglMwKdx4gDY9pLBrfrXhSEA7Bk0y5UDF5Gvhw5eQA7mtcCegDCKfa_fiF3x6BACP_aI1zeTZU5r7FJU-a5wvR0ZVGRjge70Lrre6eMxGs/s1600/cao_lobo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibraQM2LeBjBDYzkSHNKozfnuDY93hhmXZqCglMwKdx4gDY9pLBrfrXhSEA7Bk0y5UDF5Gvhw5eQA7mtcCegDCKfa_fiF3x6BACP_aI1zeTZU5r7FJU-a5wvR0ZVGRjge70Lrre6eMxGs/s200/cao_lobo.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O CÃO DORMINHOCO E O LOBO</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>Era meio-dia. O sol brilhava como nunca nas alturas, sem que uma única nuvem se dispusesse a empanar sua luminosidade. Por isso o dia estava quente, e também por essa razão o pequeno cão se ajeitara sob a copa de uma árvore e dormia despreocupado à sua sombra, certo que de que, com um calor daqueles, não só os homens, mas também outros animais estariam fazendo o mesmo que ele.<br />
<br />
Enganava-se, porém, porque um lobo grande, com o dobro do seu tamanho, o despertou sem a menor delicadeza, pronto para transformá-lo em refeição. Mas o cão era esperto, pensava rápido, e assim, vendo-se naquela situação perigosa, ele ponderou à fera que o ameaçava:<br />
<br />
- Não me sacrifique agora, seu lobo. Veja que eu estou magro, raquítico, e isso porque ainda não me livrei de uma doença que quase acabou comigo. Desse jeito, não serei hoje uma refeição apetitosa para o senhor, que merece do bom e do melhor. Espere mais um pouco, porque logo estarei gordinho novamente, e aí, sim, me transformarei no prato delicioso que seu estômago deseja receber.<br />
<br />
O lobo examinou o cão, percebeu que estava muito mago, realmente, e então lhe virou as costas e retornou ao mato de onde saíra. Meses depois ele retornou àquele lugar. Estava cansado, com fome, e por esse motivo procurou pelo cão que poupara algum tempo atrás. Ao vê-lo dormindo na varanda do andar de cima, ele chamou:<br />
<br />
- Oi, cãozinho, você não me esqueceu, certo? E garanto que também está lembrado do que combinamos ainda outro dia, não é mesmo?<br />
<br />
E o cão respondeu lá do alto:<br />
<br />
- Claro que não, seu lobo. Por isso lhe digo: da próxima vez que encontrar alguma presa dormindo, pegue-a depressa e trate de saciar a sua fome ali mesmo, na hora. Porque do contrário, certamente o senhor não terá outra oportunidade para fazê-lo.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Ao se salvar de um grande perigo, o homem sensato se previne para sempre contra ele.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - <a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=931256" target="blank">Fernando Kitzinger Dannemann</a></strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-37023095353089576202010-06-18T11:25:00.001-03:002010-09-02T20:30:12.604-03:00O Cão Impertinente...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2EE5IG8Xltdh9HW0TCmoXWa_DXPqRQTYhdgvzl-oUt14onYctn_8vS6iYOC32QBR61BtX5x86F8sHMYiU1IdNbBsqc4Lum_4FJK_cLIWFiLG1GtjI8Sde9hyphenhyphenikklnyxDGqmB1PEmwnI/s1600/cao_impertinente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2EE5IG8Xltdh9HW0TCmoXWa_DXPqRQTYhdgvzl-oUt14onYctn_8vS6iYOC32QBR61BtX5x86F8sHMYiU1IdNbBsqc4Lum_4FJK_cLIWFiLG1GtjI8Sde9hyphenhyphenikklnyxDGqmB1PEmwnI/s200/cao_impertinente.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O CÃO IMPERTINENTE</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>O dia era mormacento, abafado, razão pela qual o cão buscava um jeito de escapar daquela canícula que lhe tirava o ânimo, deixando-o sonolento e indisposto. Ele procurava um lugar onde pudesse deitar-se e dormir em paz, aguardando a chegada de ares mais suportáveis, e por isso dirigiu-se ao estábulo que avistou pouco adiante, entrou nele e imediatamente se sentiu no paraíso, pois o chão de terra úmida que encontrou no lugar dava ao ambiente coberto e fechado uma sensação de frescura que o fez suspirar de alívio e agradecimento à boa fada que o havia encaminhado para lá. Satisfeito com acontecido, o cachorro se acomodou em um canto, sobre um monte de palha, e logo pegou no sono.<br />
<br />
Pouco tempo depois um boi foi levado para o mesmo local. Naquela manhã, este animal havia trabalhado com o seu dono desde que o sol nascera, e como estava esfomeado, tratou de comer o capim que alguém havia colocado no cocho antes de sua chegada. Mas o barulho dos movimentos que ele fazia acordou o cão, que insatisfeito por ter sido despertado daquela maneira, levantou-se de um pulo, acercou-se do boi e começou a latir furioso, fazendo-o afastar-se para um canto.<br />
<br />
E assim permaneceram os dois por algum tempo. Toda vez que o boi tentava aproximar-se do cocho, o cão rosnava ameaçador, mostrava-lhe os dentes e latia no tom mais alto e estridente que conseguia arrancar de dentro de si. Na terceira vez em que isso aconteceu, o boi, entendendo que precisava colocar um ponto final naquela situação incômoda e indefinida, ponderou paciente:<br />
<br />
- Olha, criatura, se você continuar agindo desse jeito, eu não como... mas você também não dorme.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Tem gente que só sente prazer quando tira o prazer dos outros.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - <a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank">Fernando Kitzinger Dannemann</a></strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-27988776498877714432010-06-16T23:28:00.001-03:002010-09-02T20:34:08.427-03:00O Pescador Flautista...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis7F1d3QBsMnGjyXB6kWaEbs2419IEE-xuV0vyIld7HyeDqeY5XscaK13aYCSKaCSnZ8XBIfGAx0ySSf5aYgjVEAbJ_VlD180LQIZr24f13Jtw1GjIsxuw1DaXqeaBRhIBSiz2EewxhFE/s1600/pescador_flautista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis7F1d3QBsMnGjyXB6kWaEbs2419IEE-xuV0vyIld7HyeDqeY5XscaK13aYCSKaCSnZ8XBIfGAx0ySSf5aYgjVEAbJ_VlD180LQIZr24f13Jtw1GjIsxuw1DaXqeaBRhIBSiz2EewxhFE/s200/pescador_flautista.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O PESCADOR FLAUTISTA</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>Havia um pescador que se divertia tocando sua flauta. Certo dia, ele foi até uma praia, levando suas redes de pesca e o instrumento musical. Quando chegou à praia, ele se assentou sobre uma rocha, a qual se projetava sobre o mar, e logo começou a tocar a flauta, e tanto praticou a arte de soprar no delicado instrumento que acabou se tornando um instrumentista apreciado por quantos o ouvissem executar qualquer das músicas do seu repertório.<br />
<br />
Um dia lhe disseram que até os peixes viriam até ele para ouvir mais de perto o som da sua flauta, e ele acreditou. Tanto que certo dia, quando um cardume de tainhas se aproximou da praia, Severino pegou o instrumento e começou a tocar uma música alegre e convidativa, certo de que os peixes acabariam saltando da água para a areia, dispostos a dançar ao som dos acordes musicais. Mas eles passaram e se foram sem darem a menor importância ao instrumentista e sua melodia.<br />
<br />
Mas voltaram no dia seguinte, e dessa vez o pescador resolveu ser apenas o pescador. Pegou a rede e com ela apanhou um grande número de peixes, que arrastou para terra firme. E ao vê-los saltando e batendo com o rabo na areia, ele sorriu satisfeito e disse aos seus companheiros de pescaria:<br />
<br />
- Ontem eles não quiseram dançar ao som de minha flauta, não foi? Pois hoje eu é que não vou permitir que eles façam isso.<br />
<br />
E tratou de cobri-los com a rede, impedindo assim que continuassem pulando.</strong></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><strong><em>Moral da Estória</em>:</strong></span><br />
<br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Quando encaram uma adversidade, existem pessoas que apenas ficam ondulando os braços e reclamando da vida, sem resultado algum. A verdadeira arte está em fazer a coisa certa, na hora certa.</em></span></spam></strong></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo</strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-84670846274640987172010-06-16T10:43:00.001-03:002010-09-02T20:37:50.542-03:00Júpiter e a Abelha...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpxkhuk5xJ1DHJUvVCEm5PHVK0nWl1_obYtEuVEvPmkKGKuzsRejk2x3SrE2yHr3iQ7gQYnJGxrJkeCruEB-_6-SEZ3_Ta2FDV4neb64I8mCI9PVQTLJbA6vp6S579Rhtu8Zw3BO6jadI/s1600/jupiter_abelha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="103" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpxkhuk5xJ1DHJUvVCEm5PHVK0nWl1_obYtEuVEvPmkKGKuzsRejk2x3SrE2yHr3iQ7gQYnJGxrJkeCruEB-_6-SEZ3_Ta2FDV4neb64I8mCI9PVQTLJbA6vp6S579Rhtu8Zw3BO6jadI/s200/jupiter_abelha.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>JÚPITER E A ABELHA</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>Houve um dia em que a rainha das abelhas entendeu ser necessário agradecer ao deus Júpiter por tudo quanto ele havia lhes dado, principalmente os campos, as flores e o néctar em abundância. E decidiu presenteá-lo com o que de melhor elas possuíam para oferecer-lhe, que era o mel produzido por cada uma graças à fartura da matéria prima que a divindade colocara à disposição de todas. Então ela procurou as melhores colméias, recolheu a quantidade de mel que julgou ser suficiente e voou com ele para o Monte Olimpo, onde morava o maior dos deuses.<br />
<br />
Júpiter ficou tão satisfeito com o presente recebido que desejou retribuí-lo, e para isso prometeu dar à abelha qualquer coisa que ela desejasse. Ao ouvir tal oferecimento, a rainha não se conteve e pediu:<br />
<br />
- Oh, Júpiter, dê-nos um ferrão com o qual possamos nos defender. Mas que seja tão forte e resistente que com ele sejamos capazes de ferir e matar aqueles que se aproximarem de nossa casa com intenção de nos roubar o mel.<br />
<br />
O deus maior não gostou do espírito vingativo facilmente perceptível no pedido feito pela abelha, mas como não podia voltar atrás na palavra empenhada, ele declarou:<br />
<br />
- Vou lhes dar o ferrão que me está sendo pedido, mas com a condição de que se vocês o usarem para atacar qualquer coisa viva, a picada poderá ser mortal.<br />
<br />
Ao ouvir essas palavras a rainha das abelhas bateu palmas de contentamento, mas tão logo fez menção de agradecer à benesse recebida, Júpiter completou sua fala:<br />
<br />
- Mas devo avisá-la de que a picada será mortal também para vocês, porque como o ferrão se quebrará no momento em que for usado, a abelha que tiver feito isso morrerá logo em seguida.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>Quem pratica o mal, recebe o mal como recompensa.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - <a href="http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/" target="blank">Fernando Kitzinger Dannemann</a></strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-955632343354723282010-06-15T22:02:00.001-03:002010-09-02T20:39:33.355-03:00O Cão e a Lebre...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUf1ehu5tMMyb2uThZbrT_aexBPSq5hNKJoZ1l1hwkHMU0juwaOISrQSpx-nt3UeiWB_he3eU4tvzbU1FiuQKOVB-_01VhSklgCUiUz7gtAigOwfxl-saKsPOS7V61EGz9Fqbb5XRPdKw/s1600/cao_lebre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUf1ehu5tMMyb2uThZbrT_aexBPSq5hNKJoZ1l1hwkHMU0juwaOISrQSpx-nt3UeiWB_he3eU4tvzbU1FiuQKOVB-_01VhSklgCUiUz7gtAigOwfxl-saKsPOS7V61EGz9Fqbb5XRPdKw/s200/cao_lebre.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O CÃO E A LEBRE</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>A lebre, que saíra em busca de alimento, entretinha-se na degustação de algumas ervas que apreciava, e tão distraída se entregava a esse prazer que descuidou da própria segurança e não percebeu que um cão de caça se aproximava sorrateiro pela sua retaguarda, beneficiado pelo vento que soprava contra ele. Quando a coitada se deu conta do perigo que corria, aí já era tarde, porque o caçador saltou sobre ela, mordeu-a na altura do pescoço, derrubou-a e deitou-se com as patas dianteiras sobre seu corpo, apertando-a firmemente contra o solo.<br />
<br />
Feito isso, passou a mordiscá-la levemente com os seus afiados dentes caninos, para logo em seguida lamber-lhe o pêlo sedoso como se estivesse mergulhado em êxtase profundo. E fez isso duas, três e mais vezes, enquanto a pobre lebre permanecia subjugada, com o coração aos saltos, aguardando o desenlace de sua tragédia sem ter consigo a menor esperança de salvação. Até que, em dado momento, não suportando mais a angústia que a dominava por inteiro, ela sussurrou:<br />
<br />
- Decida de uma vez o que vai fazer comigo, cachorro sem entranhas. Pára de me morder, como se eu fosse o seu almoço, ou de me lamber, como se nós dois fôssemos amigos, porque para mim essa indefinição é muito pior do que qualquer outra coisa que possa me acontecer.</strong> </span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
<strong><span style="color: #007700;"><em>O amigo falso é sempre mais perigoso que o inimigo declarado.</em></span></spam></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas</strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-10779237029930502142010-06-13T17:21:00.001-03:002010-09-02T20:41:22.688-03:00As Árvores e o Machado...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizNnwQm9iEUVmQrP91MJ01VYWhJzN3U-vDexTk2MOGx00x2yPFDlfVN57rc4c7A3skORPpzY_zRSGx33UYvQEw37LKCJIkspOnKHd2LLYYxbi4zLjpNSJLncEIsipWPpkPAWBT1WbzLoA/s1600/arvore_machado.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="163" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizNnwQm9iEUVmQrP91MJ01VYWhJzN3U-vDexTk2MOGx00x2yPFDlfVN57rc4c7A3skORPpzY_zRSGx33UYvQEw37LKCJIkspOnKHd2LLYYxbi4zLjpNSJLncEIsipWPpkPAWBT1WbzLoA/s200/arvore_machado.gif" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>AS ÁRVORES E O MACHADO</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>Um homem foi à floresta e pediu às árvores que lhe dessem um cabo para o seu machado, alegando que precisava dele para sustentar a sua numerosa família. Considerando o sentido social e humanitário que aparentemente estava por trás daquela solicitação, o conselho das árvores mais velhas se reuniu, colocou o assunto em discussão, e ao final do encontro concordou com o que o lenhador desejava, dando a ele uma árvore jovem, ainda, para que com ela o solicitante pudesse preparar a peça de que necessitava para guarnecer o seu instrumento de trabalho.<br />
<br />
De posse da autorização o homem não perdeu tempo e tratou de entrar em ação imediatamente: para começar, ele cortou a arvorezinha que as árvores mais velhas lhe haviam dado e fez com ela o cabo de que precisava, colocando-o em seu machado; em seguida, passou a usá-lo numa faina incessante, derrubando em pouco tempo, com seus golpes potentes e certeiros, um bom número das mais nobres, das maiores e das mais antigas árvores da mata.<br />
<br />
Em razão disso, enquanto aumentava rapidamente na floresta a destruição provocada pelo incansável e insaciável lenhador, também crescia, na mesma proporção, a lamentação das árvores mais velhas, que a tudo assistiam sem nada poder fazer. Até que um majestoso jacarandá quase centenário, disse inconformado a um pé de cedro da mesma idade, que vivia a seu lado:<br />
<br />
- Nossa decisão imprevidente trouxe a perdição para todas as árvores aqui da floresta. Se ao contrário do que fizemos, tivéssemos respeitado os direitos daquela árvore ainda tão nova, poderíamos ter resguardado o privilégio de continuarmos a viver por muitos e muitos anos.</strong></span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span> <br />
<br />
<span style="color: #007700;"><em>Aquele que discrimina ou menospreza o seu semelhante, não poderá reclamar se alguém, algum dia, fizer a mesma coisa com ele, ou seja, quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.</em></span></spam></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Baseado no livro Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas</strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-27094457738534817582010-06-11T19:32:00.001-03:002010-09-02T20:44:06.359-03:00O Velho, o Menino, e o Burro...<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HHfHOv9LAo-ChYHn-HTDLecbKSTGsOOoyg0tTMBrF8TNy1rgyrDHIisyccwt_p6ueUX1qVJr1wjTaSs1KGkJCv2HKEAUts7673AMc4HXkGNzuVQX8L-VOGVjGlCxJtgzUVhVyyn6yjY/s1600/velho_menino_burro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HHfHOv9LAo-ChYHn-HTDLecbKSTGsOOoyg0tTMBrF8TNy1rgyrDHIisyccwt_p6ueUX1qVJr1wjTaSs1KGkJCv2HKEAUts7673AMc4HXkGNzuVQX8L-VOGVjGlCxJtgzUVhVyyn6yjY/s200/velho_menino_burro.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u><strong>O VELHO, O MENINO, E O BURRO</strong></u></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;"><strong>Um velho resolveu vender o seu burro na feira da cidade. Como iria retornar a pé, chamou o neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.<br />
<br />
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: - Como é que pode duas pessoas em cima deste pobre animal?<br />
<br />
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...<br />
<br />
Mais à frente estava uma lagoa e algumas velhas estavam lavando a roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: - Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal. <br />
<br />
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.<br />
<br />
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada mostraram seu espanto com o que presenciaram: - Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!.<br />
<br />
Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.<br />
<br />
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente de um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: - São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!<br />
<br />
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.<br />
<br />
Então, ambos pegaram o burro e carregaram-no nas costas!</strong></span><br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span> <br />
<br />
<span style="color: #007700;"><em>Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional às críticas, pois estas acontecerão sempre, independentemente da maneira que agimos. </em></span></spam></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em><strong>Fábula de Esopo</strong> </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-43389823850294338742010-06-04T21:01:00.001-03:002010-09-02T20:56:26.303-03:00O Sentido dos Gansos...<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXV-W0TQ8G3QTYgWTTFiAFF0fQL6aUjYA802-Uac62FesSUAxcr14iDH8_2i3N-y0VdQFnxomWwFoiXS1e9fZlAeNHFyeADQaOiEAe8w4Bny6JfOutNQ7y1oaQQZjPlRQrmczm9xo5noo/s1600/sentido_gansos.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="161" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXV-W0TQ8G3QTYgWTTFiAFF0fQL6aUjYA802-Uac62FesSUAxcr14iDH8_2i3N-y0VdQFnxomWwFoiXS1e9fZlAeNHFyeADQaOiEAe8w4Bny6JfOutNQ7y1oaQQZjPlRQrmczm9xo5noo/s200/sentido_gansos.gif" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u>O SENTIDO DOS GANSOS</u></span><br />
<br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;">No outono, quando se vêem bandos de Gansos voando rumo ao sul, formando um grande “V” no céu, indaga-se que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma.<br />
<br />
Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás.<br />
<br />
Ao voar de “V”, o bando se beneficia de pelo menos 71% a mais de força de vôo do que voando sozinha.<br />
<br />
Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.<br />
<br />
Sempre que um Ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessária para continuar voando sozinho.<br />
<br />
Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente a sua frente.<br />
<br />
Se tivéssemos o mesmo sentido dos Gansos, manter-nos-íamos em formação com os que liberam o caminho para onde também desejamos seguir.<br />
<br />
Quando o Ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro Ganso assume a liderança.<br />
<br />
Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para os Gansos que voam ao rumo ao sul.<br />
<br />
Os Gansos de trás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.<br />
<br />
Que mensagem passamos quando gritamos de trás?<br />
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Finalmente, quando um Ganso fica doente, ou ferido por um tiro e cai, dois gansos saem da formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo.<br />
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Ficam com ele até que consiga voar novamente, ou até que morra.<br />
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Só então levantam vôo, sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.<br />
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Se tivéssemos o sentido dos gansos, também ficaríamos um ao lado do outro assim.</span><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em>Moral da Estória</em>:</span></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #007700;"><em>- Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade, podem atingir seus objetivos mais rápido e facilmente.<br />
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- Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos disporemos a aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa aos outros.<br />
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- É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança. As pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras.<br />
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- Precisamos nos assegurar de que o nosso “grasno” seja encorajador para que a nossa equipe aumente o seu desempenho.</em></span></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em>Autor Desconhecido </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-191706142189314117.post-58088853366894529872010-06-03T22:40:00.001-03:002010-09-02T20:59:55.693-03:00Lenda Árabe...<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFHUSwe0jbYqDObbWa5uFpNEH4KeWRoPtIKA_O30upg9q3cxpfb6q0ShbXRvSGCW5ZTN6ptvJgy8mMEh421lICccPkYtJSvv4S0j2gONrYmE_yOOb9tED7xwxd3knIk15pBoxlRObVYLM/s1600/lenda_arabe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFHUSwe0jbYqDObbWa5uFpNEH4KeWRoPtIKA_O30upg9q3cxpfb6q0ShbXRvSGCW5ZTN6ptvJgy8mMEh421lICccPkYtJSvv4S0j2gONrYmE_yOOb9tED7xwxd3knIk15pBoxlRObVYLM/s200/lenda_arabe.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #cc3399;"><u>LENDA ÁRABE</u></span><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3300;">Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro.<br />
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O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:<br />
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<strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><em>- <u>Hoje meu melhor amigo me deu uma bofetada no rosto</u>.</em></span></div><br />
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:<br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><em>- <u>Hoje meu melhor amigo salvou minha vida</u>.</em></span></div><br />
Intrigado, o amigo perguntou:<br />
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- Por que, depois que te magoei, escreveste na areia e agora, escreves na pedra?<br />
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Sorrindo, o outro amigo respondeu:<br />
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Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de borrar e apagar a lembrança. Por outro lado, quando nos acontece algo de grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória e do coração onde vento nenhum em todo o mundo poderá sequer borrá-lo.<br />
<strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #007700;"><em>“Só é necessário um minuto para que se simpatize com alguém, uma hora para gostar de alguém, um dia para querer bem a alguém, mas precisamos de toda uma vida para que possamos esquecê-lo”.</em></span></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc3399;"><em>Autor Desconhecido </em></span></div></div></div>Roniel A. Juliohttp://www.blogger.com/profile/03636949328356157895noreply@blogger.com12