O Cão Impertinente...
O CÃO IMPERTINENTE
O dia era mormacento, abafado, razão pela qual o cão buscava um jeito de escapar daquela canícula que lhe tirava o ânimo, deixando-o sonolento e indisposto. Ele procurava um lugar onde pudesse deitar-se e dormir em paz, aguardando a chegada de ares mais suportáveis, e por isso dirigiu-se ao estábulo que avistou pouco adiante, entrou nele e imediatamente se sentiu no paraíso, pois o chão de terra úmida que encontrou no lugar dava ao ambiente coberto e fechado uma sensação de frescura que o fez suspirar de alívio e agradecimento à boa fada que o havia encaminhado para lá. Satisfeito com acontecido, o cachorro se acomodou em um canto, sobre um monte de palha, e logo pegou no sono.
Pouco tempo depois um boi foi levado para o mesmo local. Naquela manhã, este animal havia trabalhado com o seu dono desde que o sol nascera, e como estava esfomeado, tratou de comer o capim que alguém havia colocado no cocho antes de sua chegada. Mas o barulho dos movimentos que ele fazia acordou o cão, que insatisfeito por ter sido despertado daquela maneira, levantou-se de um pulo, acercou-se do boi e começou a latir furioso, fazendo-o afastar-se para um canto.
E assim permaneceram os dois por algum tempo. Toda vez que o boi tentava aproximar-se do cocho, o cão rosnava ameaçador, mostrava-lhe os dentes e latia no tom mais alto e estridente que conseguia arrancar de dentro de si. Na terceira vez em que isso aconteceu, o boi, entendendo que precisava colocar um ponto final naquela situação incômoda e indefinida, ponderou paciente:
- Olha, criatura, se você continuar agindo desse jeito, eu não como... mas você também não dorme.
Moral da Estória:
Tem gente que só sente prazer quando tira o prazer dos outros.
Pouco tempo depois um boi foi levado para o mesmo local. Naquela manhã, este animal havia trabalhado com o seu dono desde que o sol nascera, e como estava esfomeado, tratou de comer o capim que alguém havia colocado no cocho antes de sua chegada. Mas o barulho dos movimentos que ele fazia acordou o cão, que insatisfeito por ter sido despertado daquela maneira, levantou-se de um pulo, acercou-se do boi e começou a latir furioso, fazendo-o afastar-se para um canto.
E assim permaneceram os dois por algum tempo. Toda vez que o boi tentava aproximar-se do cocho, o cão rosnava ameaçador, mostrava-lhe os dentes e latia no tom mais alto e estridente que conseguia arrancar de dentro de si. Na terceira vez em que isso aconteceu, o boi, entendendo que precisava colocar um ponto final naquela situação incômoda e indefinida, ponderou paciente:
- Olha, criatura, se você continuar agindo desse jeito, eu não como... mas você também não dorme.
Moral da Estória:
Tem gente que só sente prazer quando tira o prazer dos outros.
Baseado no livro Fábulas de Esopo - Fernando Kitzinger Dannemann
Esse tipo de gente faz isso, meu caro roniel, pois ele não tem a capacidade de criar e obter o seu próprio prazer, então tem de tentar estragar o alheio...
ResponderExcluirMas, se dermos uma boa ferruada, jamais esse boi voltará a meter-se com nós...
Abraço
Realmente tem gente que só se satisfaz perturbando a paz alheia.
ResponderExcluirRoniel,
ResponderExcluirA metáfora utilizada nesta fábula, descreve com fidelidade o que muitas pessoas fazem, achando que elas têm todo o direito do mundo de fazerem o que querem, mas que os outros não têm esse mesmo direito.
Muitas pessoas gostam de perturbar os outros, mas não aceitam que sejam perturbados por ninguém.
Adorei!
Bjs.
Rosana.
Mais ou menos o seguinte ... eu não sou feliz, mas você também não vai ser ...
ResponderExcluirExcelente conto amigo Roniel.
ResponderExcluirA mensagem é muito verdadeira mesmo.
Forte abraço.
SAUDAÇÕES!
ResponderExcluirAMIGO RONIEL, essa é mais um fábula riquíssima que você nos apresenta, eu acho que o autor usou o cão para demonstrar o elemento da “impertinência”, para nos levar a refletir sobre as boas maneiras, e não enveredarmos pelo mesmo caminho.
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
SAUDAÇÕES!
ResponderExcluirAMIGO RONIEL, essa é mais um fábula riquíssima que você nos apresenta, eu acho que o autor usou o cão para demonstrar o elemento da “impertinência”, para nos levar a refletir sobre as boas maneiras, e não enveredarmos pelo mesmo caminho.
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
A fábula mostra com propriedade o quanto se prejudicam os que vivem a tentar prejudicar o outro. O pior é que os aborrecedores nem sempre percebem que estão aborrecendo a si próprios.
ResponderExcluirBeijocas
amigo, vc disse tudoooooo.
ResponderExcluirabafou com essa fábula
nota mil
abçs
mais uma maravilhosa fabula
ResponderExcluirlinda
realmente tem gente se sente prazer em ver o outro mau
um grande bjo!!
Olá, Roniel!
ResponderExcluirObrigado por sua atenção com nosso blog.
Infelizmente existem pessoas que não tem brilho próprio, aí tentam roubar o dos outros!
Abçs!
Rike.
Roniel ,
ResponderExcluire não é que é verdade. É incrível mas o mundo tá cheinho de gente assim ...
Um abraço !
Eninha